A mulher e a arte suave – A perspectiva da sociedade sobre a visão do jiu Jitsu feminino;

 

Antes de mais nada é de suma importância mencionar que antigamente a mulher não tinha o poder de escolha. Eram proibidas de praticar qualquer tipo de esporte e também doutrinadas a ser  do lar, cuidar da casa , esposo e filhos. Ocorre que com o passar dos anos, a mulher começou a ter o seu espaço na sociedade. Para se ter uma ideia, a participação desportiva feminina iniciou-se em meados de 1500, onde 11 mulheres foram até Paris, para participar da primeira edição dos jogos da era moderna. Maria Lenk foi a primeira mulher a participar dos jogos das Olimpíadas com apenas 16 anos de idade. Oportuno mencionar que apesar de até hoje existir certos preconceitos o feminismo vem sendo colocado à prova e a cada vez mais a mulher vem tentando se impor e demonstrando que também é capaz. Hoje em dia a população feminina ainda não alcançou o devido reconhecimento no esporte, mas já podemos enxergar diversas mulheres em mais variados esportes, faço destaque o crescimento na procura pelas artes marciais, onde muitas já conseguiram subir o lugar mais alto do pódio. Ora, temos bastante exemplos, mas não pretendemos aqui prolongar.

Pois bem. Em se tratando do jiu-jitsu, um esporte que exige bastante condicionamento físico, técnica e força, ainda existem receios por parte de alguns homens e até mesmo mulheres que tem uma visão distorcida do mencionado esporte. O público feminino não tem o mesmo nível e respeito que o masculino, é totalmente visível principalmente em alguns campeonatos (falo de premiações por ex.) Ainda são tratadas como sobras, veja o futebol por ex. Somado a Isso, tem quem afirme que  a quantidade de mulheres no Jiu- jitsu é bem menor que os homens. Ora, cadê o incentivo ? Há ainda uma certa distância de conseguir 100% de reconhecimento. Mas, ousamos parabenizar todas as jiu-jiteiras que se dedicam, mulheres fortes que reservam um tempinho do seu dia para um treino, em destaque as mães, esposas, as que também trabalham e ainda não deixam de se dedicar ao esporte. Parabéns mulheres por nunca desistirem e sempre lutarem com garra, força e determinação. O alcance na prática esportiva só dependem de vocês. Se você, caro leitor (a) ainda não conheceu a arte suave, convidamos você a participar da prática do referido esporte. Vivenciar e compreender que o Jiu-jitsu está além de uma modalidade de esporte violenta. Experimente, perceba que lhe trará saúde, seja você criança, adulto, de qualquer sexualidade . Não há idade. Se há vontade, vamos á luta !

Por fim. É necessário compreender que mulher é sinônimo de força de vontade. Nunca deixará de lutar pelo seu espaço, seja ele no futebol, no jiu-jitsu, no rugby ou no caminhão. Será onde ela quiser. OSS!

Texto por: Fernanda Fagundes;


 

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